
{Cápitulo I - Acho que nós estamos em outra dimensão}
"Ah, mãããe! Deixa a gente ir com você!", Colbie choramingava para a demônio de cabelos vermelhos de costas pra ele, arrumando sua bolsa.
"Eu já disse, amor, é muito perigoso onde eu vou para vocês", ela respondeu, com o tom de voz calmo.
"Mas nós somos comportados, dona Elisa", o garotinho dos cabelos enrolados e bagunçados, disse ao pular nas costas da mais velha, se pendurando, a mesma se desequilibrou e soltou uma risadinha.
"Ainda mais por você não ser meu filho que eu não posso levá-lo, Jake", ela o puxou por cima do ombro, derrubando-o na cama e fazendo o garoto rir. Colbie subiu na cama também, se sentando ao lado do amigo. "Eu estou até com medo de deixar vocês sozinhos aqui, praguinhas", Elisa se endireitou, cruzando os braços.
"Meh, pode deixar que eles não vão aprontar comigo aqui", Jaque, irmã gêmea de Jake, estava parada na porta do quarto, com os braços cruzados e sorrindo com ar superior perante aos dois amigos. A demônio só pode rir e olhar pra ela.
"E quem me garante que você também não vai aprontar, Jaqueline?", a garotinha pareceu ofendida com aquele comentário e colocou a mão sobre o peito, fazendo uma expressão chocada.
"Como assim? Está me comparando com essas duas crianças? Estou estupefata com você, Elisa", ela disse, usando palavras tão rebuscadas para uma garota tão pequena que a mais velha só conseguiu rir daquilo. Já os dois garotos se entreolharam, revirando os olhos.
"Ah, cala a boca, Jaque. Você é criança também!", o gêmeo disse, mostrando a língua para a garota. Colbie completou.
"É, larga de ser chata!", e atirou uma almofada nela, fazendo a mesma cair no chão sentada e bem furiosa. O loiro só conseguia rir, juntamente com amigo. Elisa estava pronta para repreendê-lo quando a mais nova revidou, jogando de volta a almofada e fazendo bater nos dois garotos, com a ajuda de uma trepadeira nascida da magia dela, claro.
"Jaque! Não revi-"
"Agora é guerra!", já era tarde pra impedir, o gêmeo já estava com a munição pronta. Crianças levam muito a sério uma guerra de travesseiros ou almofadas, quando a mais velha percebeu, duas já tinham voado na garotinha que mal teve tempo de desviar. O quarto da demônio virara um campo para uma batalha de almofadas e magia, ela tratou de se afastar dali antes de se enroscar em alguma das plantas mágicas.
Com um suspiro, ela franziu o cenho. Eu não posso deixar eles sozinhos aqui, vão virar a casa de ponta cabeça!, pensou, colocando as mãos na cintura. Se eu tivesse alguém para cuidar deles..., então uma pequena ideia surgiu na cabeça de Elisa. Ela sorriu e foi atrás do telefone.
Com um suspiro, ela franziu o cenho. Eu não posso deixar eles sozinhos aqui, vão virar a casa de ponta cabeça!, pensou, colocando as mãos na cintura. Se eu tivesse alguém para cuidar deles..., então uma pequena ideia surgiu na cabeça de Elisa. Ela sorriu e foi atrás do telefone.
***
"Eu gosto de crianças, não de capetinhas"
"Está chamando meu filho de capeta, Daniel?", Elisa levantou uma sobrancelha, cruzando os braços. O garoto fez o mesmo em resposta e abriu a boca, antes de falar qualquer coisa, ela completou, "Pense bem antes de responder", ele hesitou e fechou a boca, soltando um resmungo. Os dois não tinham uma relação muito boa há tempos atrás, mas se resolveram e, apesar de nunca admitir, a demônio confiava muito em Daniel.
"Que horas você vai voltar?", ele perguntou.
"Por quê? Tá com pressa?"
"Bem, eu tenho uma coelha em casa que queria que eu passasse o dia com ela e não ficou muito feliz quando eu disse que teria que bancar a babá"
"Mas nesse caso não é melhor você ficar longe por um tempo mesmo?", o garoto hesitou com aquilo, analisando a resposta dela.
"É... tem razão. Mas do mesmo jeito, você vai demorar?"
"Não, no final da tarde já vou estar de volta", Daniel assentiu. Com tudo certo, Elisa colocou sua bolsa no ombro. "Bem, divirta-se com as crianças", soltou um sorrisinho e se teleportou dali, deixando o "babá" sozinho. Com um suspiro de coragem, ele foi encontrar os pestinhas.
"Está chamando meu filho de capeta, Daniel?", Elisa levantou uma sobrancelha, cruzando os braços. O garoto fez o mesmo em resposta e abriu a boca, antes de falar qualquer coisa, ela completou, "Pense bem antes de responder", ele hesitou e fechou a boca, soltando um resmungo. Os dois não tinham uma relação muito boa há tempos atrás, mas se resolveram e, apesar de nunca admitir, a demônio confiava muito em Daniel.
"Que horas você vai voltar?", ele perguntou.
"Por quê? Tá com pressa?"
"Bem, eu tenho uma coelha em casa que queria que eu passasse o dia com ela e não ficou muito feliz quando eu disse que teria que bancar a babá"
"Mas nesse caso não é melhor você ficar longe por um tempo mesmo?", o garoto hesitou com aquilo, analisando a resposta dela.
"É... tem razão. Mas do mesmo jeito, você vai demorar?"
"Não, no final da tarde já vou estar de volta", Daniel assentiu. Com tudo certo, Elisa colocou sua bolsa no ombro. "Bem, divirta-se com as crianças", soltou um sorrisinho e se teleportou dali, deixando o "babá" sozinho. Com um suspiro de coragem, ele foi encontrar os pestinhas.
***
Meia hora depois, Daniel já não gostava mais de crianças.
"Tio Dani, brinca comigo de casinha?"
"Tio Dani, meu carrinho quebrou!"
"Tô com fome, tio Dani"
"Tio Dani, o Jake não quer tirar meu vestido de Cinderela!"
Não paravam por um segundo! Ele já não sabia o que fazer para acalmar aquelas três crianças encapetadas. Cansado, foi até a poltrona da sala e se jogou lá, bufando. Sentado nem por 5 segundos.
"Tio Dani!"
"AH! NÃO TÔ!", Daniel esbravejou, afundando uma almofada no rosto. "Tio Dani não está disponível no momento, tentem novamente mais tarde. BEM mais tarde.", e bufou, ficando parado ali.
E, incrivelmente, as crianças ficaram quietas! Na verdade... quietas demais. Não se ouvia nenhum barulho no espaço sem ser do ronco dos cachorros demônios debaixo da escada e da própria respiração de Daniel. Ele retirou a almofada do rosto devagar, olhando em volta. Franziu as sobrancelhas e se levantou da confortável poltrona, ele teve a sensação de que não poderia mais relaxar tão cedo.
"Crianças...?", andando com passos incertos, foi até a cozinha, ninguém ali. Desconfiado, fez uma careta. "Se vocês estiverem aprontando comigo eu coloco os três de castigo e conto pra sua mãe, Colbie!", esperou por alguma resposta, olhando em volta. Nada. Continuou andando pela casa até que ouviu um barulho de.. algo pingando? Virou a cabeça para a direção de onde o som estava vindo e o seguiu. Chegou num quarto no final do corredor, com diversas prateleiras cheias de frascos e mais frascos de diferentes líquidos... poções, para ser mais exata. Deve ser a área de trabalho da Elisa..., Daniel pensou e olhou para um deles, com alguma coisa brilhando dentro, quando estava se aproximando ouviu o barulho de pingo novamente e instintivamente virou a cabeça para o som. Ele arregalou os olhos.
Uma poça vermelho-sangue estava esparramada logo abaixo de uma prateleira alta, onde um pequeno vidro estava caído, quase vazio, ainda pingava um pouco.
Ele se aproximou e, reconhecendo a poção que jazia no chão, juntamente com o fato de que as crianças haviam sumido ele prontamente constatou que perderia a cabeça de uma forma muito trágica quando Elisa voltasse.
"Puta que me pariu...", foram as únicas palavras que conseguiu soltar e, num suspiro preocupado, foi atrás do telefone.
E, incrivelmente, as crianças ficaram quietas! Na verdade... quietas demais. Não se ouvia nenhum barulho no espaço sem ser do ronco dos cachorros demônios debaixo da escada e da própria respiração de Daniel. Ele retirou a almofada do rosto devagar, olhando em volta. Franziu as sobrancelhas e se levantou da confortável poltrona, ele teve a sensação de que não poderia mais relaxar tão cedo.
"Crianças...?", andando com passos incertos, foi até a cozinha, ninguém ali. Desconfiado, fez uma careta. "Se vocês estiverem aprontando comigo eu coloco os três de castigo e conto pra sua mãe, Colbie!", esperou por alguma resposta, olhando em volta. Nada. Continuou andando pela casa até que ouviu um barulho de.. algo pingando? Virou a cabeça para a direção de onde o som estava vindo e o seguiu. Chegou num quarto no final do corredor, com diversas prateleiras cheias de frascos e mais frascos de diferentes líquidos... poções, para ser mais exata. Deve ser a área de trabalho da Elisa..., Daniel pensou e olhou para um deles, com alguma coisa brilhando dentro, quando estava se aproximando ouviu o barulho de pingo novamente e instintivamente virou a cabeça para o som. Ele arregalou os olhos.
Uma poça vermelho-sangue estava esparramada logo abaixo de uma prateleira alta, onde um pequeno vidro estava caído, quase vazio, ainda pingava um pouco.
Ele se aproximou e, reconhecendo a poção que jazia no chão, juntamente com o fato de que as crianças haviam sumido ele prontamente constatou que perderia a cabeça de uma forma muito trágica quando Elisa voltasse.
"Puta que me pariu...", foram as únicas palavras que conseguiu soltar e, num suspiro preocupado, foi atrás do telefone.
***
Numa tarde ensolarada, num fim de semana qualquer, Colbie andava de bicicleta numa praça, a qual ficava na beira de um barranco, não era grande mas perigoso para uma criança. Elisa o avisará pra não andar perto dali mas o garoto adorava um desafio, ainda mais se esse era contra a mãe adotiva. Não demorara uma volta inteira no campo e ele já estava rolando morro abaixo, com bicicleta e tudo. Aquilo doera muito, mas no momento, não se comparava com a dor que invadia seu corpo ao cair do nada em uma árvore com galhos fracos, que se quebraram com o choque, o derrubando no chão duro e pedregoso. Sentia falta de ar, o abdome latejava.
"Ai...", virou de barriga pra cima, choramingando. "Porcaria de árvore fr...", sem terminar a frase, ele parou pra pensar no que estava falando. Árvore...?!, num salto, ele se sentou, com os olhos arregalados, se dando conta de que não estava mais em sua casa. Mas... mas... eu..., seus pensamentos foram cortados quando ouviu um "Socorro" vindo da árvore de onde caíra, era uma voz feminina... Jaque! O garoto correu pra lá.
A garota estava pendurada num galho que estava quase se partindo, quando viu o loiro se aproximando ficou mais calma.
"Colbie! Me ajuda!"
"Jaque! Como a gente veio parar aqui?!", o garoto parou logo abaixo dela.
"Hã.. er... que tal você me ajudar primeiro?", só então Colbie se tocou.
"Ah, claro... Eh...", ele olhou em volta, tentando pensar num jeito de tirar ela dali. "Como eu...?", o galho estralou, quebrando mais e fazendo a garota de cabelos cacheados soltar um grito assustado.
"Jaque! Como a gente veio parar aqui?!", o garoto parou logo abaixo dela.
"Hã.. er... que tal você me ajudar primeiro?", só então Colbie se tocou.
"Ah, claro... Eh...", ele olhou em volta, tentando pensar num jeito de tirar ela dali. "Como eu...?", o galho estralou, quebrando mais e fazendo a garota de cabelos cacheados soltar um grito assustado.
"Colbie..", ela choramingou, com os olhinhos marejados. O garoto correu pra debaixo dela.
"Jaque, se solta!"
"Jaque, se solta!"
"O quê?! Não!"
"Eu vou te pegar, solta antes que ele quebre!", Colbie estendeu os braços, mostrando que estava pronto pra segurar ela.
"Eu...!", estralou novamente.
"Jaqueline!", com um grito a garota se soltou, fechando os olhos, o mais velho pegou ela antes que caísse e tropeçou, fazendo os dois caírem no chão, mas sem tanta força. A menina gemeu de dor, esfregando o braço dolorido e se sentando.
"Eu vou te pegar, solta antes que ele quebre!", Colbie estendeu os braços, mostrando que estava pronto pra segurar ela.
"Eu...!", estralou novamente.
"Jaqueline!", com um grito a garota se soltou, fechando os olhos, o mais velho pegou ela antes que caísse e tropeçou, fazendo os dois caírem no chão, mas sem tanta força. A menina gemeu de dor, esfregando o braço dolorido e se sentando.
"Ugh.. doeu"
"Você tá bem?", Colbie disse, olhando pra ela, que assentiu.
"Cadê o Jake?", como que cronometrado, ouviram um gemido vindo de um riacho ali perto assim que Jaque terminou a frase. As duas crianças se entreolharam e se levantaram rapidamente, indo resgatar o outro amigo.
Jake estava molhado e ofegante, deixando claro que ele tinha aterrissado dentro do rio.
"Jason!", nunca o chamavam pelo nome verdadeiro, mas Jaque estava preocupada. Correu até o irmão, o ajudando a sair da correnteza. "Você tá bem?!", o gêmeo assentiu, tossindo um pouco.
"Alguma coisa estava me puxando ali dentro", com a voz fraca, ele apontou para a água. "Melhor nos afastarmos daqui", a irmã assentiu e ajudou ele a levantar, juntamente com Colbie os três voltaram pra perto da árvore e se sentaram ali, só então começaram a se situar.
Olhando em volta, Colbie percebeu que aquele lugar era muito mais cinza do que o normal. As cores do lugar pareciam estar numa saturação mais baixa do que deveria e percebeu assim também que ele e os amigos eram mais "coloridos", o que os deixava em destaque no meio daquele lugar.
"Galera...", ele disse, olhando para o horizonte "Eu.. acho que sei o que tinha naquele frasco e.. onde nós estamos", os dois se atentaram a aquilo.
"Então fala!", Jaque disse.
"Era um portal... para New Makai...", ele fitou os gêmeos "Estamos em outra dimensão."
Olá Neko, eu vou bem, e você, como está?
ResponderExcluirBom, acabei de conhecer seu blog, por isso não conheço a oneshot hsuahs.
Céus Neko! Que história fabulosa! Sério, você escreve super bem e eu não queria parar de ler, espero que não desista de continuar esta história, pois pretendo acompanhá-la até o final. Ah, li sua oneshot também, "Meu verdadeiro herói" e gente, que coisa mais fofa ;-; quero um Sora pra mim :c
[I Don't Care]
Olá, Rarii~ eu vou bem sim, obrigado!
ExcluirAwn~ Obrigada pelo apoio! O segundo capítulo já está em andamento, fico feliz em já ter garantido uma leitora!
Hahah, todas querem, eu também </3
Beeeeeeeeeeijos, Neko~
Só de ler "Makai" pensei em Blood Lad ♥ Nekow, se ainda não ouviu falar nesse anime/mangá eu recomendo, por mais que eu saiba que você pode demorar alguns éons para conferi-lo /coof-coof/ é bem legal. Imagine um vampiro otaku que é rei do inferno, digo "Makai", bem aí temos Blood Lad /keoqweioqw/ xDD
ResponderExcluirAh sim, eu demorei, pode me dar uns tapas, eu não ligo /keoqwei/ mas bem, eu gostei do texto. Fiquei confusa, mas aí lembrei de "mágecas" e afins, aí eu li o "coelha" e fiquei HUUUMMM SEI /KOEQWIEOQWKL/ XD também gostei dos gêmeos (eu ADORO gêmeos, nom sei porque!) mas e aí, agora fiquei curiosa! Cadê o rexxto?! xDD
Beijos para ti, Nekow ♥
Hahaah, você fez uma postagem no Bubble sobre ele, Snow~ eu estou pra ver, paciência uwu'')
ExcluirO Makai veio de uma fanfic que eu escrevia com meu amigo (mas infelizmente foi abandonada), era o nome de um dos lados da terra.
Pois é né, achei que tinha me esquecidow ;n;) //tapa
Hahah, mais tarde eu vou postar o perfil de cada personagem e explicar melhor a história pra não ter confusão KKKKK. Sabe o legal? É que é LITERALMENTE uma garota-coelha KKKK
Esses dois são meus amorzinhos~ depois coloco desenhos deles. Está em andameeento~!
Beeeeeijos, Snowzinha ♥