Quando eu fiquei pra fora da minha cabine
Quando eu fiquei pra fora da minha cabine

sexta-feira, 29 de julho de 2016

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Olar, amores! Olha só quem voltou logo com layout novo e já estreando ele com postagem, hein~ ah well, eu sei que eu tinha acabado de colocar aquele outro mas acontece que eu tava achando ele demasiadamente simples, sabem? Giovanna, aka Neko, não combina com coisas simples, eu sou extravagância pura. Só que não. Enfim. Resolvei fazer esse que, apesar de simples também, está bem mais decoradinho que o outro e se querem saber, a coisa que eu mais gostei nisso aqui foi o png do Stitch que eu coloquei ali na sidebar EUAHEAUAE. Ficou tão bonitinho~ eu gosto desses pequenos detalhes, sabem? Acho que um dia eu vou até fazer um post sobre pequenos detalhes que eu amo. Bem, esse post é outro daquelas histórias que me acontecem, essa aconteceu no cruzeiro que fiz esse ano e foi, hã...


Desesperadora.
Não tem outra palavra pra descrever.
Mas vamos começar direito isso.
(adendo: eu não lembro EXATAMENTE de tudo que aconteceu mas eu tenho quase certeza que foi realmente na última noite)

Era o último dia do cruzeiro. Último dia pra farrear, dançar, beber com ajuda dos amiguinhos de maior, fazer a burrada de ficar com um garoto super meloso (que coincidentemente era do mesmo corredor que a minha cabine) e também de estragar meu cartão de acesso à cabine.
Assim que os passageiros fazem o check-in no porto, todos recebem um cartãozinho com seu nome, o nome do restaurante que vai jantar no navio, horários, enfim, a porra toda. Esse cartão inclusive é a chave do seu quarto e também o ~cartão de crédito~ usado pra comprar tudo lá dentro.

Enfim, lá estava eu, na festinha, jogando com o pessoal e aproveitando os últimos momentos ali. Combinei com minha mãe de voltar 3 da manhã pra cabine, ok, tudo certo. Descobri nessa noite, enquanto comia umas pizzas com o pessoal, que eles estavam me shippando com o garoto que eu conversava (vamos chamá-lo de M aqui) e eu, idiota (pra q eu fui falar aquilo deos), quando perguntaram se eu fiquei com ele, soltei um:
"Bem que eu queria"
Ai já viu.
"NAAAAH, AGORA CÊ VAI FICAR" "CADÊ O IRMÃO DELE?!" "OW GLR, VEM AJUDAR"
pessoas exaltadas a gente vê por aqui.
Quer dizer... não que eu não tenha gostado de ficar com ele só que era muito meloso, extremamente meloso, eu sou mais do tipo que prefere ficar causando com o pessoal e não agarrada com o ficante ou namorado.
De qualquer forma, o foco da história não é essa.
Beleza, passou a noite, ficamos, foda-se.
Ele me acompanhou até minha cabine pra se despedir, E depois disso, tudo que eu tinha que fazer era esperar ele vazar da minha vista e ir pra cabine dele enquanto eu ia pra minha. Coloquei o cartão na entrada e puxei de volta.
Não funcionou.
Coloquei de novo.
Não funcionou.
Coloquei de novo mais umas 15 vezes.
Jesus, Maria, José, essa merda não tá abrindo.
Foi então que eu percebi que a porra do cartão ESTAVA TORTO. Resultado de eu estar com ele no meu bolso e ter ficado sentada em cima dele. Puta sorte hein.

Bati na porta, na esperança de acordar meus pais.
Chutei a porta, fiz batuque e cantei um rap ali na frente. Acontece que a droga da porta é à prova de som, é grossa para um excelentíssimo senhor caralho, nada que eu fizesse ali na frente ia adiantar.
Então, do fundo da minha mente, naquelas memórias vagas, eu lembrei de um instrutor falando que poderia ser feito outro cartão a qualquer hora na recepção do navio.
Acontece que eram três da manhã.
Não tinha ninguém nos corredores gigantescos daquele lugar além de velhos pançudos e com cara de que sequestraria uma garota de shorts curto e cara de desespero.
Pra vocês terem uma ideia, o corredor das cabines é desse jeito: {link}
Exatamente, filme de terror. Imaginem andar sozinha por isso às três da manhã com o navio balançando? Passei por isso. Enfim, foda-se.
Fui pra recepção com o cu na mão por dois motivos: 1. Estar sozinha.
2. Minha mãe acordar e me dar uns tapas.
Cheguei com a voz oito tons mais finos pra moça da recepção e pedi com toda educação um novo cartão que felizmente saiu em minutos.

Ai eu voltei que nem uma papá-léguas cagão pra minha cabine e entrei na pontinha dos pés.... o que não adiantou muito porque minha mãe acordou pra me dar esporro enquanto eu estava no banheiro.
Er... Eu não sou um bom exemplo, definitivamente, mas vocês já perceberam isso até então, levando em conta que vocês leram minhas outras histórias de vida.
Ah well, fazer o quê? Foi engraçado, hahah.

Espero que tenham gostado~! E também do novo layout~
Beeeeeeeeeeeeeeeeijos, Nekow! 

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